Exausto — imundamente coberto de mosto e com frio —, abro a porta da cabana que aluguei para ficar durante a colheita. Entro, visto um agasalho que estava sobre a mesa e procuro, com os olhos, uma garrafa de tinto entre tantas empilhadas em um canto. Garrafa aberta e já com uma taça de Malbec na mão Continue lendo →
O passado às vezes volta como imagens imprecisas. Oníricas. Alucinógenas. Etílicas. (Existe diferença?) Imagens distorcidas pelo tempo. Pela memória. Pelas camadas de mentira com as quais cobrimos as histórias que contamos para nós mesmos. Não sei, portanto, se (ou em que medida) inventei tudo isso.
Entre os designers (ou desenhistas industriais, para quem preferir) o alemão Dieter Rams é quase uma lenda. Rams é conhecido sobretudo pelos produtos que projetou para a Braun cujos ecos (estéticos e funcionais) chegam até nós, entre outros, pelos produtos da Apple, de Jonathan Ive.